sábado, 19 de março de 2011

Inter Empata com o Novo Hamburgo em pleno o Beira-rio


Depois da desgastante viagem à Bolívia, onde venceu o Jorge Wilstermann por 4 a 1 na última quarta-feira, pela Taça Libertadores, o técnico Celso Roth decidiu poupar boa parte do time do Inter contra o Novo Hamburgo, neste sábado. A opção custou mais dois pontos perdidos pela equipe no segundo turno do Campeonato Gaúcho. O empate em 0 a 0 no Beira-Rio deixou os colorados com cinco pontos na Taça Farroupilha, um a menos que o líder do Grupo 1, o Lajeadense, que neste domingo enfrenta o Caxias, às 18h30m (de Brasília), em casa.
Na quarta rodada, o Inter enfrenta o São José, quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Estádio Passo D'Areia. No mesmo dia, o  Novo Hamburgo recebe o Ypiranga, no Estádio do Vale, às 20h.
Pressão só no começo
O Inter nem começou muito mal. Pelo contrário. Aos nove minutos, mostrou que, apesar do time misto, encarava a partida com muita seriedade. Os reservas queriam mostrar serviço a Celso Roth. E dois deles criaram o primeiro lance de perigo: Juan cruzou e  Sobis  cabeceou por cima do gol. Aos 23, foi a vez de Cavenaghi chutar com perigo. Eduardo Martini espalmou para escanteio. Parava por ali o ímpeto da dupla de ataque.
wilson matias internacional x novo hamburgo (Foto: Alexandre Lops/SCInter/VIPCOMM)Wilson Matias disputa a bola no meio: jogo teve pouco brilho (Foto: Alexandre Lops/SCInter/VIPCOMM)

Com sol forte e um adversário fechado no campo defensivo, a agressividade incial foi esfriando. Andrezinho errava cruzamentos, Sobis era bem marcado, Cavenaghi pouco aparecia. Celso Roth gritava à beira do gramado, sem efeito.
E o Novo Hamburgo quase abriu o placar aos 41. Rodrigo Mendes chutou, Rodrigo errou o carrinho para cortar a bola, e Michel se aproximou para concluir. Mas Lauro chegou antes do atacante, que estava impedido. O apagão na metade final da primeira etapa fez o  Inter descer para o vestiário vaiado pelos poucos torcedores presentes.
Mudanças sem efeito na etapa final
Roth voltou para o segundo tempo com Oscar no lugar de Glaydson, para tornar o time mais ofensivo. Juan passou a ter mais opção de passe pela esquerda, mas o Inter continuou sem ameaçar muito. Roth tentou outra troca aos 16 minutos, tirando Cavenaghi para a entradada de Leandro Damião. Os torcedores não gostaram. Preferiam que o sacado fosse outro. O treinador ouviu gritos de "burro".
Damião teve sua primeira chance aos 21, de cabeça, rente ao travessão. A resposta do técnico do Novo Hamburgo foi colocar em campo o zagueiro Vinícius. O time passou a jogar com três defensores fixos e altos, para evitar as bolas aéreas a Damião. Resultado: os três cruzamentos seguintes do Inter foram facilmente cortados. Damião não conseguia salvar o time.
Para sorte de Roth, o Novo Hamburgo só estava preocupado mesmo em se defender. Tirando uma perigosa matada de bola de Índio dentro da área, Lauro passou quase todo o segundo tempo sem se assustar.
A cartada final do treinador colorado veio aos 40 do segundo tempo. Decidiu colocar Eduardo Sasha. Ia tirar Rafael Sobis, mas mudou de ideia rapidamente e optou pela saída de Daniel. Sasha passou a jogar pelo corredor direito, com Oscar na esquerda e Sobis ao lado de Damião na área. O objetivo era pressionar o Novo Hamburgo nos minutos finais. Sasha pegou a bola pela primeira vez aos 43, ao lado da área. Tentou um passe, mas jogou no peito do adversário. A torcida sentiu que era o fim. E vaiou mais uma vez.

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