sábado, 30 de abril de 2011

Santos Bate o São Paulo por 2x0 e Vai a final do PAULISTÃO


O Santos é o primeiro finalista do Campeonato Paulista. Jogando com sua força máxima e contando com mais qualidade técnica do que o São Paulo, o Peixe soube suportar a pressão do Tricolor, que teve muita correria e pouca criatividade e, contando com uma ótima alteração de Muricy Ramalho no intervalo, venceu com justiça por 2 a 0, gols marcados por Elano e Ganso, no Morumbi.
Foi a sexta vitória alvinegra sobre o rival nos últimos sete jogos. O time da Baixada Santista agora espera o vencedor do duelo entre Corinthians e Palmeiras, que se enfrentam neste domingo, às 16h, no Pacaembu. Já o Tricolor, que terá a Copa do Brasil pela frente, amarga a quinta eliminação consecutiva em uma semifinal de estadual.
Elano comemora gol do Santos contra o São Paulo (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)Ceni lamenta, e Elano comemora primeiro gol do Peixe (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)
Primeiro tempo disputado. Tricolor termina melhor

Para explicar o que aconteceu no primeiro tempo, pode-se dividir o jogo em três partes. A primeira, que durou até os 15 minutos, teve os dois times jogando em alta velocidade, buscando o ataque e deixando espaços defensivos. No Tricolor, Paulo César Carpegiani mudou o esquema tático da equipe. Ao invés do tradicional 3-5-2, o time foi postado com duas linhas de quatro, com Xandão fazendo o papel de falso lateral pela direita. No Peixe, apesar da proximidade do jogo de terça, contra o América, no México, pela Libertadores, Muricy Ramalho não quis saber de poupar ninguém e mandou força máxima a campo.
Os dois primeiros lances de perigo surgiram através de falhas individuais. O Peixe chegou aos dois minutos com Neymar, que aproveitou erro infantil de Alex Silva na área e bateu no canto esquerdo de Rogério Ceni. O goleiro espalmou a bola, que ainda bateu na sua trave direita. Aos cinco, foi a vez de Danilo falhar na saída de bola. Dagoberto fez belo passe para Marlos, que invadiu a área e foi travado por Durval no momento do chute.
Jean e Neymar na partida do Santos contra o São Paulo (Foto: Wander Roberto / VIPCOMM)Jean e Neymar disputam a bola
(Foto: Wander Roberto / VIPCOMM)
O São Paulo apostava na movimentação constante dos seus homens de frente, mas faltava uma peça para pensar o jogo. Marlos, apesar de ter vontade, errava muitos passes. Como a bola não chegava, Dagoberto tinha de recuar para buscar o jogo. Ilsinho parava na marcação de Léo, enquanto Juan era acompanhado por Jonathan. Do lado do Peixe, Ganso não tinha liberdade para jogar, e Neymar, caído pela esquerda, não conseguia criar lances de perigo, pois Xandão ficava parado no setor.
Com o passar do tempo, o jogo caiu de rendimento. E começou a parte em que o Santos foi melhor. Com mais qualidade técnica, o time valorizava a posse de bola e esperava o momento certo para atacar. Foi assim que, aos 18, Léo recebeu belo passe de Ganso, invadiu a área e, de pé esquerdo, obrigou bela defesa de Rogério Ceni. Aos 27, Léo desceu pela esquerda e cruzou na medida para Elano, que ao tentar bater de primeira, furou e foi vaiado.
Nos últimos 15 minutos, quem deu as cartas foi o São Paulo, que voltou a acelerar o ritmo e conseguiu superar a marcação do Peixe. Aos 31, Dagoberto fez bela jogada individual, driblou dois e, de pé esquerdo, exigiu importante defesa de Rafael. No minuto seguinte, após saída errada de Danilo, novo chute do camisa 25 e novo trabalho do goleiro do Peixe, que deu rebote. Ilsinho chutou e o camisa 1 santista brilhou novamente. Aos 34, Marlos deu passe açucarado para Jean, que chutou por cima do gol. No último lance de perigo do primeiro tempo, Ilsinho ficou com a sobra da defesa do Peixe, após cruzamento de Juan, e chutou por cima do gol, com perigo.
No intervalo, Muricy, que tem uma história vitoriosa no São Paulo, principalmente por causa da conquista de três títulos brasileiros, foi homenageado pela torcida tricolor, que gritou seu nome. Ele acenou, devolvendo o carinho, e admitiu: "Isso não tem preço".
Muricy mexe bem, e Santos passeia em campo
 
Preocupado com o avanço do São Paulo na etapa inicial, Muricy Ramalho resolveu mexer no Peixe. Ele sacou o inoperante Zé Eduardo para colocar o zagueiro Bruno Aguiar. Com isso, o time passou a atuar no 3-5-2, e Ganso e Elano adiantaram seus posicionamentos. A mudança fez muito bem ao Santos, que começou o segundo tempo dominando as ações. Aos quatro, Jonathan foi lançado dentro da área, mas Juan, na hora H, evitou o arremate do lateral do Peixe. Logo depois, Léo desceu e bateu cruzado para Neymar, que não alcançou a bola.
O crescimento do Alvinegro se refletiu no marcador aos 15 e justamente no setor que Muricy Ramalho arrumou. Após falta de Miranda no meio-campo, o Peixe cobrou rápido e a bola foi lançada para Ganso pela esquerda. Com liberdade, o camisa 10 cruzou na cabeça de Elano que, sozinho na pequena área, cabeceou no contrapé de Rogério Ceni. Festa santista no Morumbi: 1 a 0.
Em desvantagem, Carpegiani partiu para o tudo ou nada. Sacou Casemiro, que estava pendurado com um cartão amarelo e botou Fernandão. Depois, sacou Marlos e colocou Rivaldo. Escancarado, o São Paulo não esboçou reação e ainda deixou o contra-ataque à disposição do Peixe. E foi assim que, aos 27, a dupla infernal da Vila Belmiro entrou em ação. Neymar escapou pelo meio, fugiu de Xandão, invadiu a área e, com um toque genial, recuou para Ganso, que bateu de pé esquerdo, sem chance para Rogério Ceni: 2 a 0 (assista aos dois gols no vídeo acima).
Ganso comemora gol do Santos contra o São Paulo (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)Ganso comemora o segundo gol do Santos contra o São Paulo (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)
Com o placar definido, veio a preocupação para Muricy Ramalho: Léo e Elano sentiram lesões e deixaram o gramado para as entradas de Alex Sandro e Adriano. O São Paulo seguiu lutando até o fim, mas criou uma única chance, aos 34, após cruzamento de Dagoberto, que Rafael espalmou. Na sobra, Miranda bateu e Edu Dracena salvou o gol. No mais, o Peixe valorizou a posse de bola até o final, enquanto sua torcida gritou olé das arquibancadas. No fim, justa vitória de um time que teve inteligência e qualidade nos momentos cruciais.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Lesão no Joelho esquerdo pode tira Julio césar da partida de volta no Paraguai - [FLUMINENSE]


Problema para o Fluminense para a lateral esquerda. Já sem Carlinhos, que se recupera de uma forte torção no tornozelo esquerdo há mais de um mês, a equipe pode perder Julio Cesar para a partida de volta contra o Libertad, quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Defensores del Chaco, em Assunção, pelas oitavas de final da Libertadores. O jogador sofreu uma lesão no ligamento colateral medial do joelho esquerdo na vitória por 3 a 1 sobre os paraguaios, nesta quinta, no Engenhão, e será reavaliado em exame nesta sexta.

Caso Julio Cesar seja vetado, o Tricolor fica sem opções para a posição. No elenco, Enderson Moreira até tem Gerson, que nunca entrou em campo pelo clube, mas o jogador, que veio do América ainda em 2010, não está inscrito na competição continental. Sendo assim, a tendência é que Marquinho ou até mesmo Souza, que sequer foi relacionado para o jogo desta quinta, seja improvisado no setor.

Diante do Libertad, Enderson optou por colocar Fernando Bob em campo. O volante, por sua vez, teve atuação tímida, foi vaiado pelo torcedor e acabou substituído por Araújo no segundo tempo. A atitude do treinador não agradou em nada o jogador, que deixou o campo diretamente para os vestiários e sem nem mesmo olhar para os lados. Assim que acabou a partida, Bob deixou o Engenhão e não esperou pelos companheiros no vestiário.

Ricardo Berna mesmo com a vitória se irrita com a torcida do Fluminense

Por Futbasnoticias.blogspot.com 
Em dois minutos, o Fluminense marcou dois gols, desempatou a partida contra o Libertad, garantiu a vitória por 3 a 1 e fez as pazes novamente com a torcida tricolor, que vaiava a equipe enquanto o empate persistia no Engenhão. Mas nem todos os jogadores aceitaram e perdoaram a reação vinda das arquibancadas. Grande alvo das manifestações da torcida após o gol do time paraguaio, Ricardo Berna mostrou claramente sua irritação aos 48 minutos do Segundo tempo. Após defender a cobrança de falta de Gamarra, o goleiro fez o gesto de “banana” (veja no vídeo ao lado) em direção à arquibancada.
- Aqui no Fluminense parece que o goleiro não pode tomar gol. Quem não acredita que esse time não pode ser campeao, assim do jeito que está, contrata uma empreitera para montar um muro na frente do gol. Mostrei que aqui tem fibra, tem raça. Não caí aqui de paraquedas. Não são algumas pessoas que vão falar o meu valor. Não cheguei aqui à toa - criticou Berna depois da partida, na saída de campo.
O jogador saiu rápido para o vestiário, mas o volante Diguinho deu crédito ao goleiro e pediu paciência à torcida.
- O Berna tem total confiança da nossa equipe. Ele entrou no time ano passado e fez jogos importantes na reta final. Peço que a torcida tenha paciência com ele e também com o Fernando Bob (outro jogador muito vaiado pelos tricolors no Engenhão).
Agora, o Fuminense volta a campo na próxima quarta-feira, no jogo de volta contra o Libertad, no Paraguai, às 21h50m (de Brasília), no estádio Defensores del Chaco.

Fluminense Vence o Libertad por 3x1 no Engenhão

Ao contrário do que aconteceu na fase de grupos, o Fluminense entrou com o pé direito na etapa decisiva da Libertadores. Nesta quinta-feira, o Tricolor bateu o Libertad-PAR por 3 a 1, no Engenhão, e saiu na frente na luta por uma vaga nas quartas de final da competição. Rafael Moura, Marquinho e Conca fizeram os gols da vitória. Gamarra descontou para a equipe paraguaia.

As duas equipes voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira, dia 4 de maio, no estádio Defensores del Chaco. Com o resultado do primeiro jogo, o Tricolor pode até perder por um gol de diferença. O mesmo placar do primeiro confronto leva a decisão para os pênaltis. Caso marque dois gols no Paraguai, o time das Laranjeiras pode até perder por dois gols que seguirá na competição (4 a 2 ou 5 a 3, por exemplo)

Pouco mais de 25 mil torcedores compareceram ao Engenhão para apoirar o time e montar um mosáico onde se lia "guerreiros", uma homenagem aos jogadores pela vitória sobre o Argentinos Juniors, que garantiu a classificação tricolor às oitavas de final. E a festa da torcida do Fluminense começou antes mesmo da bola rolar. O motivo? O retorno da iluminação, após um longo apagão no Engenhão. Assim como aconteceu no último fim de semana, no jogo entre o Tricolor e o Flamengo, as luzes do estádio se apagaram. O incidente ocorreu antes mesmo do árbitro apitar o começo do jogo e fez com que a partida tivesse início às 22h55m, uma hora e cinco minutos depois do programado.
Enquanto não havia luz, o árbitro mandou as duas equipes entrarem no vestiário. Nas arquibancadas, a torcida tricolor fez festa e, para tentar ajudar a resolver o problema, pediu auxilio aos céus: “a benção, João de Deus”. O Fluminense aproveitou a espera para trocar de camisa: deixou a tricolor guardada e vestiu a grená. A troca, segundo o time das Laranjeiras, foi porque o primeiro uniforme se confundiria com o do Libertad.

Nos camarotes, uma figura ilustre teve que esperar para fazer suas observações. O técnico da Seleção Brasileira Mano Menezes esteve no Engenhão para ver de perto alguns jogadores que podem estar nas próximas convocações. Mariano e Fred são os nomes mais cotados.
Gol-relâmpago põe fim a apagão
A falta de iluminação fez com que os dois times tivessem que ficar por um longo tempo no aquecimento. Os exercícios fizeram bem ao Tricolor que entrou bem quente na partida. Tanto, que logo aos três minutos, o Fluminense, com um gol-relâmpago, fez o apagão ser esquecido. Conca bateu escanteio, Edinho desviou e Rafael Moura cabeceou para o fundo das redes. O goleiro do Libertad ainda tentou tirar, mas só chegou na bola quando ela já estava dentro da baliza.
O bom início, entretanto, foi apenas uma fagulha de esperança em um jogo movimentado. As duas equipes passaram a fazer um duelo truncado, com muitos erros de passe de lado a lado. Para sorte dos tricolores, as luzes do Engenhão voltaram com bastante força. Senão, era capaz de alguém cair no sono em meio à falta de emoções do duelo.
Na primeira etapa, o único motivo de susto para os tricolores foi a lesão sentida por Julio César. Sem nenhum jogador para a posição no banco (Carlinhos está lesionado), Enderson Moreira teve que improvisar Fernando Bob na esquerda. Já com o volante em campo, Fred teve uma chance clara de gol, nos últimos minutos, após Rafael Moura ajeitar de cabeça para ele. O atacante, entretanto, mandou para fora.

Apagão e reação tricolor
O Libertad voltou para o segundo tempo disposto a buscar o empate. E a tática era clara: bolas cruzadas para a área, na expectativa por uma falha da defesa tricolor. A estratégia se mostrou acertada. Por duas vezes, Berna não se entendeu com a defesa e saiu em falso. Por sorte, os lances não deram em nada. Contudo, a terceira vez foi fatal. Bonet cruzou da intermediária, o arqueiro do Flu saiu mal do gol e Gamarra se antecipou para deixar tudo igual no Engenhão.
A paciência da torcida acabou nesse instante. Nem a cabeçada de Valencia, que obrigou o goleiro Vargas a fazer uma boa defesa, foi capaz de diminuir a insatisfação das arquibancadas. Os torcedores passaram a pedir com insistência a entrada de Araújo. E foram atendidos. Enderson colocou o atacante no lugar de Fernando Bob para tornar a equipe mais ofensiva.
O atacante ainda dava os primeiros passos em campo, quando Marquinho recebeu no meio, driblou o adversário e bateu com categoria para o fundo do gol. As vaias imediatamente se transformaram em gritos de incentivo. Que aumentaram ainda mais de tom quando Conca bateu falta com categoria e fez o terceiro gol tricolor.

Empolgados, os torcedores passaram a pedir o quarto gol: "só mais um. só mais um". Mas isso não aconteceu. O Libertad, inclusive, foi mais perigoso. Em outra bola cruzada, Berna teve que ir no alto para mandar para escanteio. Na comemoração pela defesa, o goleiro mandou uma "banana" para as arquibancadas em resposta às vaias que recebeu após o gol paraguaio.
 
GUERREIRO OOO , 
GUERREIRO OOO ,
GUERREIRO OOO ,
TIME DE GUERREIROS  

Carlos Alberto e Jobson casos sem volta ?


Você que acha o Adriano uma aberração da fé e boa vontade tem nesta quinta-feira um ótimo exemplo do que dá ao Imperador o direito de ter mais oportunidades que “alguns” outros.
Aquele “basta” que a gente espera em alguns casos fica mais complicado com gols e bom futebol. Adriano alterna momentos ruins com grandes momentos, o que lhe diferencia de certos jogadores, mesmo que insistam em compará-los.
Adriano jogou muito futebol na Inter, no São Paulo e no Flamengo.  Se erra, entra em crise, você sabe que ali está um jogador capaz de, em pouco tempo, voltar a atuar em alto nível.
Você olha pro Carlos Alberto e pro Jobson e, mesmo vendo um potêncial técnico gigantesco, não consegue ter muita expectativa.
O Jobson teve um problema grave. O que pra muitos é “coitadinho”, eu chamo de burrice. Com enorme respeito aos dependentes químicos, você enfia o nariz porque quer, não porque alguém te obriga. Ele errou, feio, e teve outra chance.  (Será que vem ONG me chamar de drogofobico também?)
Não conseguiu se ajeitar, saiu, não se adaptou e agora pede pra voltar, sem sucesso. Faz muito bem o Botafogo ao dizer pro jogador seu talento acima da média não está acima das normas do clube, coisa que até outro dia não aconteceria.
Jobson tem 23, Carlos Alberto 26. Ambos são novos, tem tempo pra reverter isso. Mas, querem?
Quem foi que disse pro Carlos Alberto que o pouquinho que ele ameaçou jogar na vida já é suficiente pra que nunca mais precise fazer nada?  De onde esse cara tira tamanha falta de responsabilidade pra desperdiçar um futebol raro em troca de sei lá o que?
O sujeito tem 26 anos, jogou em 6 dos 12 maiores clubes deste país e não conseguiu dar certo em nenhum.  Ameaçou vingar, mas nunca chegou perto de ser o que achamos que ele poderia vir a ser.
Carlos Alberto é o caso de “aposta” mais insistente do país. Há anos ele não consegue, há anos todos tentam.  Amanhã ele vai se apresentar num grande clube, tenha certeza.
Técnicos e dirigentes ainda costumam comprar album de figurinhas. Ou seja, aquele Carlos Alberto promissor do Fluminense em 2003, não aquele meia do Grêmio que não vingou em 2011.
Chega.  É muita camisa pra pouco respeito.
Cresçam, meninos. Vocês não tem idéia do que estão vestindo. Se tivessem não faltariam aos treinos ou causariam problemas. Chegariam 10 minutos mais cedo todo dia só pra ficar de joelhos agradecendo pela chance que tiveram depois de tudo que não fizeram por merecer.

Coritiba vence e avança a próxima fase da copa do brasil


O Coritiba versão 2011 é o time com mais vitórias consecutivas na história do futebol brasileiro. Mesmo sem repetir suas melhores atuações da temporada, o Coxa bateu o Caxias por 1 a 0, no Estádio Centenário, em Caxias do Sul, alcançando o recorde de 22 triunfos seguidos, superando assim o Palmeiras de 1996, com quem dividia a honraria.
Com a magra vitória em terras gaúchas, o Coritiba manteve ainda os 100% de aproveitamento na atual edição da Copa do Brasil, além de confirmar a classificação par as quartas-de-final. O próximo adversário dos paranaenses na competição será o próprio Palmeiras, e o primeiro jogo está marcado para o Couto Pereira, na próxima quinta-feira, às 19h30m.
Antes disso, um time misto do Coxa, que perdeu o atacante Marcos Aurélio por pelo menos 45 dias, tentará manter a invencibilidade na despedida do Campeonato Paranaense, domingo, às 16h, diante do Cianorte, também no Couto Pereira. O jogo marcará a festa pelo bicampeonato estadual, conquistado por antecipação na vitória sobre o Atlético-PR, no último domingo. Já o Caxias só volta a campo para a disputa da Série C do Brasileirão, que começa em 16 de julho.
Em desvantagem, Caxias parte para o ataque
Com apenas um marcador no meio-campo, o Caxias partiu para o abafa, mas sem levar maior perigo à meta defendida por Edson Bastos. Ao Coritiba, cabia responder nos contra-ataques e nas cobranças de falta alçadas à área. E foi em uma delas que os visitantes quase ampliaram a já folgada vantagem obtida com a goleada por 4 a 0 no jogo de ida. Léo Gago lançou da intermediária e Leonardo desviou de cabeça, de costas para o gol, exigindo boa defesa de Mateus, em bola que entraria no ângulo esquerdo do goleiro, aos 14 minutos.
Três minutos depois, Everton bateu fraco, de fora da área, e Edson Bastos encaixou com tranquilidade. No lance seguinte, Leonardo deu o troco da mesma maneira, a bola quicou no gramado e quase surpreendeu Mateus, que defendeu em dois tempos.
Aos 21 minutos, em jogada ensaiada na cobrança de escanteio, Cleiton surgiu por trás da zaga para cabecear forte, rente ao travessão. Seis minutos depois, Everton invadiu a área e tocou na saída de Edson Bastos, mas a arbitragem assinalou impedimento. Aos 29, Leonardo cabeceou em cima da zaga e perdeu outra boa chance de abrir o marcador para o Coxa.
Aos 45 minutos, o Caxias quase marcou em um lance incrível. Gerley bateu cruzado, da esquerda, para dentro da área e a bola passou por vários jogadores das duas equipes, saindo pela linha de fundo, rente à trave do lado oposto. Nos acréscimos, Anderson Aquino ainda desperdiçou um lance na pequena área, dominando e batendo por cima, pressionado pela marcação. Foram os dois lances mais perigosos da etapa inicial, em que o Caxias ainda reclamou de dois pênaltis não marcados pela arbitragem.
Jogo arrastado e recorde nacional
Mal o jogo recomeçou, O Coritiba chegou novamente com perigo. Jonas cruzou para Leonardo, que bateu fraco para o gol, desequilibrado pela chegada do marcador. Aos sete, Pedro Henrique bateu de longe, rente à trave esquerda de Edson Bastos. A resposta veio com Léo Gago arriscando de fora da área, para boa defesa de Mateus, que evitou o primeiro gol do volante na temporada.
Leonardo perdeu um gol certo aos 13 minutos. Sozinho na área, o atacante demorou a concluir e chutou em cima do goleiro, que fechou bem o ângulo. Tendo uma missão praticamente impossível pela frente, o Caxias se desanimou e alguns atletas demonstraram cansaço. O Coxa também cadenciou o ritmo e com isso as chances rarearam.
Em uma delas, Rafinha bateu falta na medida para Emerson desviar para as redes, de cabeça, abrindo o marcador aos 27 minutos. Depois disso, a arbitragem ignorou pênalti em cima de Jonas e assinalou impedimento inexistente no lance em que Lima marcou o que seria o gol de empate dos gaúchos. No fim, até o goleiro Mateus foi para o ataque em busca do gol, mas em vão.

Inter empata com o Penãrol em Montividéo e traz ótimo resultado para o Beira-rio


Há noites em que é preciso vencer por 1 a 1. Há jogos em que uma bola mascada, desviada na zaga, vale mais do que golaço do meio-campo. Há situações em que uma igualdade tem sabor de doce de leite uruguaio, é apetitoso feito uma carne do Pampa. Chamar de empate o que aconteceu nesta quinta-feira, em um Centenário enlouquecido com a torcida do Peñarol, é simplificar a importância (e a sorte!) do Inter. Valeu como vitória esse 1 a 1 em Montevidéu.
Valeu muito, em grande parte, porque o Inter não teve uma atuação das melhores. No primeiro tempo, foi muito mal. Na etapa final, renasceu. Corujo fez o gol do Peñarol. Leandro Damião marcou para o Inter.
O resultado aproxima o time de Paulo Roberto Falcão das quartas de final da Libertadores da América. Basta uma vitória na próxima quarta-feira, no Beira-Rio. Até o empate, desde que por 0 a 0, serve. Os carboneros buscam a vitória ou empate por mais de dois gols. Novo 1 a 1 leva a decisão aos pênaltis. O classificado enfrentará Grêmio ou Universidad Católica nas quartas.
Antes, o Inter tem um Gre-Nal certo, mas pelo Gauchão. No domingo, decide o returno do Estadual no Beira-Rio.
Grandeza contra um grande
No meio daquela imensidão em amarelo e preto, uma faixa avisava: “Simplesmente o maior”. Perto dela, havia outra: “Muitos são grandes. Só um é gigante”. Ali estava o resumo de um clube em busca do repeteco de seus melhores tempos. A multidão que foi ao Centenário tinha um plano em comum: apoiar os carboneros contra o atual campeão da América. No primeiro tempo, deu certo. O Peñarol foi superior e, com justiça, abriu 1 a 0.
A beleza da entrada do time uruguaio em campo, com a torcida em surto, soltando rojões, ligando sinalizadores, foi proporcional às dificuldades do Inter na etapa inicial. Problemas, problemas e mais problemas: a zaga começou o jogo titubeante e jamais deixou de ceder espaços, quase sempre por seu lado direito; o meio foi caçado com eficiência; o ataque pouco produziu. Apesar de não ter sofrido uma daquelas pressões incessantes, que avisam que um gol sairá a qualquer piscar de olhos, o Inter parecia dar um sinal de que, paciência, acabaria vazado. O duro é que poderiam ter saído outros gols.
Renan fez milagres de dar inveja a todos os santos uruguaios. Em cruzamento para a área, Dario Rodríguez errou em bola de cabeça. Martuccio concluiu, e o goleiro abafou para, na sobra, Pacheco emendar com força, com precisão, com toda a pinta de gol. E Renan espalmou. Incrível. O Centenário não podia crer.
O Peñarol seguiu insinuante, muitas vezes com Mier, meia habilidoso, outras tantas com Corujo, de boa chegada. O Inter retrucou com chutes de longe: um cruzado de Rafael Sobis, dois de Nei, uma falta de Andrezinho. Pouco, muito pouco, bem menos do que a jogada arquitetada pelos carboneros no terço final da etapa. Martinuccio apareceu pela esquerda, livre, e mandou para a área. Corujo, com uma solidão incompatível com a pequena área, desviou para o gol. Não teve Renan que salvasse. Paulo Roberto Falcão, quase como um reflexo, olhou para o relógio. Eram 36 minutos.
Falcão buscou soluções. Mas a marcação do Peñarol foi mais eficiente do que a movimentação colorada. D’Alessandro começou o jogo pela esquerda, depois foi para a direita, invertendo com Andrezinho, e aí acabou pendendo de novo para o outro lado. Foi sempre caçado. Por falar em caça, Valdez poderia ter sido expulso por falta cometida em Leandro Damião. Era chance clara de gol. Ele levou só o amarelo.
Santo Damião
O time colorado saiu de campo no primeiro tempo sob gritos da torcida vermelha, presente em bom número no Centenário. Gritos de incentivo. Enquanto ouvia a torcida urrar “Inter, Inter, Inter”, Falcão já pensava no que fazer. E decidia chamar Oscar.
O guri entrou no lugar de Rafael Sobis, discreto no primeiro tempo. O técnico tentou deixar o time mais insinuante na frente. O Peñarol quase aumentou em gol olímpico, mas o Inter também ameaçou, em chute de D’Alessandro, após tabelamento com Bolatti.
Era um jogo estudado, parelho, indefinido, que passava a impressão de precisar de um lance inusitado para ter novo gol. E teve. Oscar armou jogada aos 20 minutos. O lance chegou até Leandro Damião. O chute foi de longe, com desvio fundamental da zaga. A bola encobriu o goleiro Sosa. Por um segundo, todo o Centenário fez silêncio. Gol do Inter!
O estádio entrou em luto. Quase todo, na verdade. “Inter do meu coração”, cantava um pedaço dele. O empate fazia o time brasileiro se sentir em casa. Quanto alívio. Se não foi exatamente justo, azar do Peñarol. Era um resultado que valia ouro!
Os uruguaios sentiram o gol. Não tiveram a mesma vibração. Arriscaram a gol, tiveram escanteios, mandaram bolas na área, mas sem sucesso. Com a torcida irada com o árbitro Carlos Torres, o jogo caminhou até seu final. Grande vitória do Inter. Por 1 a 1...
 

Carlos Alberto é dispensado do Grêmio

Carlos Alberto comemora gol do Grêmio  (Foto: Reuters)Ao final da tarde desta quinta-feira o meia-atacante Carlos Alberto foi dispensado pela diretoria do Grêmio. Por telefone o vice de futebol do clube, Antônio Vicente Martins, confirmou à reportagem do GLOBOESPORTE.COM a decisão:
- A dispensa está feita. O que estamos tentando fazer agora é um acordo com o empresário dele.
Vicente Martins referia-se a Carlos Leite, empresário de Carlos Alberto, com quem o Grêmio negocia os parâmetros burocráticos e financeiros da rescisão contratual. O meia-atacante atuava no clube gaúcho emprestado pelo Vasco, desde o início do ano, por uma temporada.
Procurados para falar sobre a dispensa, nem Carlos Alberto nem o empresário Carlos Leite atenderam a reportagem. Os telefones de ambos permaneceram desligados.
Desde sua chegada ao Grêmio, Carlos Alberto envolveu-se em uma série de polêmicas, dentro e fora de campo. Se na apresentação contestou a fama de 'bad boy' - em 07 de fevereiro - aos poucos a imagem herdada do passado recente acabou se confirmando.
Primeiro, ele discutiu via Twitter com o centroavante Leandro Damião, que ironizara uma vitória do Grêmio na comemoração de um gol colorado.
Depois, para responder ao centroavante do Inter, imitou o goleiro Kidiaba do Mazembe - equipe africana que eliminou o rival gremista no Mundial de Clubes de 2010 - Carlos Alberto acabaria se desculpando, em seu blog, pela discussão no Twitter.
Durante os jogos, mostrou-se muito irritado. Na derrota para o Cruzeiro,recebeu cartão vermelho e viu o técnico Renato Gaúcho, em sua defesa, também ser expulso.
No final de abril, alegando problemas particulares, Carlos Alberto recebeu da diretoria e da comissão técnica autorização para permanecer no Rio de Janeiro durante uma semana, até que tudo se resolvesse. Após a dispensa de sete dias, reapresentou-se e demonstrou irritação com notícias a respeito de sua ausência - discutindo com um repórter na sala de imprensa do Estádio Olímpico.
A última polêmica pública foi uma suposta alfinetada no goleiro flamenguista Felipe, também via Twitter, negada depois por ambos. Além de todos estes problemas, outras restrições ao comportamento de Carlos Alberto - não divulgadas pela diretoria - foram determinantes para se chegar à dispensa do jogador.