Foi o Olímpico de julho, mas pareceu o Beira-Rio de abril, maio e junho. No primeiro dia como novo técnico do Grêmio, o ex-auxiliar de Falcão orientou um treinamento exatamente igual ao trabalho realizado habitualmente no Inter. A repetição do minicoletivo, em campo reduzido pela metade, mostra a força que Julinho Camargo tinha na comissão técnica colorada.
Era um treino realizado até duas vezes por semana no Beira-Rio. Nele, há a montagem de dois times, com dois coringas trabalhando para as duas equipes. No Inter, costumavam ser D’Alessandro e Oscar, os articuladores; no Grêmio, neste domingo, foram Douglas e Marquinhos, depois Douglas e Miralles, depois Douglas e Mithyuê, todos também articuladores – ou, no caso do argentino, com capacidade de exercer a função.
A exemplo do que acontecia no Beira-Rio, atletas ficaram na beira do campo, do lado de fora, participando como figuras de desafogo em jogadas mais apertadas. Outros foram posicionados em quadrados nas pontas do campo.
Julinho Camargo orientou muito os atletas. O tempo todo. Pediu especialmente aproximação e agilidade.
- Vai rápido pro fundo – gritou ele.
- Abre Neuton, abre Escudero – orientou.
- Pro gol! Pro gol! Se der uma brecha, manda pro gol – exigiu.
No trabalho, Julinho deu indícios de seu primeiro time. Ele montou a equipe com Marcelo Grohe, Gabriel, Mário Fernandes, Rafael Marques e Neuton; Gilberto Silva, Escudero, Marquinhos e Douglas; Miralles e André Lima. Porém, Douglas está suspenso, e Fábio Rochemback não entrou, mas jogará. Com isso, o capitão do time entrará no lugar do camisa 10.
Nenhum comentário:
Postar um comentário