Em seis jogos no comando do Grêmio, o técnico Julinho Camargo alcançou aproveitamento de 33,3%, com três empates, duas derrotas, e uma vitória solitária. A equipe soma apenas 14 pontos, está na 15ª colocação, apenas um ponto acima da zona de rebaixamento.
Mas a situação não preocupa Julinho Camargo. Ele acredita que não é hora de pensar em rebaixamento. Para o treinador do Grêmio, o mais importante é 'florescer o coletivo'.
- Minha maior preocupação não é essencialmente o rebaixamento. Uma coisa é decorrente da outra. Temos de trabalhar as individualidades para que o coletivo floresça, e isso vai fazer com que a gente naturalmente fuja da parte detrás - avaliou.
Com o time enfocando o sistema defensivo, mas precisando vencer, Julinho Camargo teve de alterar a equipe no intervalo da partida contra o Atlético-MG, nesta noite de quarta-feira, no Estádio Olímpico. Colocar um atacante - Leandro - no lugar do volante Adilson, entretanto, para ele foi um "lençol curto":
- É um lençol curto. Precisando se expor mas ao mesmo tempo precisando se organizar para ter segurança defensiva. Mas de novo levamos gol em bola parada, e não podemos ter esses erros absurdos. (...) Com pouco jogo, com pouca proposta ofensiva, eu não tive outra alternativa a não ser soltar um pouco mais a equipe.
Ceder o empate em 2 a 2 aos 43 do segundo tempo foi, para Julinho Camargo, um problema provocado pelo medo de sofrer gols.
- Estamos com a síndrome da equipe que faz gol e fica com medo de sofrer gol. Não tem que ter medo - concluiu.
Ridículo mesmo ...
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