segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Se o torcedor colorado for compara , A libertadores do ano passado com essa, é parecida ;VEJA


O Emelec une as pontas do início do sonho bicontinental do Inter, concretizado no ano passado, e da esperança de outra conquista em 2011, com largada nesta quarta-feira. Em 2010, foi contra o time equatoriano que o Colorado fez sua estreia na Libertadores. A vitória por 2 a 1, de virada, sofrida como seria toda a campanha vermelha, aconteceu no Beira-Rio – um privilégio que o Inter conquistou graças a seu poder político na Conmebol, já que a tabela original indicava que o primeiro jogo do time gaúcho seria na altitude de Quito, contra o Deportivo. Passado um ano, é vez de reencontrar o Emelec, mas desta vez fora de casa. E com um time bastante modificado.
A conquista da Libertadores de 2010 referendou o trabalho do elenco colorado. Mesmo assim, ele sofreu fortes mudanças. Dos atletas que começaram a partida contra o Emelec no ano passado, apenas quatro estarão em campo em Guayaquil nesta quarta: o zagueiro Sorondo (que ainda pode perder a posição para Rodrigo), o lateral-direito Nei, o volante Guiñazu e o lateral-esquerdo Kleber. De resto, são mudanças por negociações, lesões, desinteresse do clube pelo atleta e até aposentadoria.
Aquele Inter teve três jovens que não demorariam a ser negociados. Danilo Silva foi o primeiro a sair, ainda durante a Libertadores; depois, foi a vez de Sandro, negociado com o Tottenham, da Inglaterra; o último, já em 2011, foi Giuliano. A eles, soma-se Edu, que ainda é jogador do Inter, mas treina separado do restante do elenco, fora dos planos do clube. Ele começou a Libertadores de 2010 ao lado do hoje reserva Alecsandro no ataque.
O goleiro era o recém-chegado Abbondanzieri, que nem precisou de treinos para desbancar Lauro – que, curiosamente, retoma a camisa 1 agora. Em 2010, o Inter teve Bolívar, atualmente em recuperação de lesão, mas não teve Índio. D’Alessandro, lesionado, também ficou fora.
Mas a força das mudanças sofridas pelo Inter em um ano não se resume aos atletas. O uruguaio Jorge Fossati, comandante do time nos primeiros meses de 2010, só resistiu até as quartas de final da Libertadores. Depois, deu lugar a Celso Roth, que alcançaria o título nos últimos quatro jogos e teria força para seguir no cargo mesmo com a derrota no Mundial. O esquema, na época o 3-5-2, foi trocado para o 4-5-1 com a chegada do novo técnico. Em 2011, ganha força o 4-4-2.
Inter da estreia em 2010: Abbondanzieri, Bolívar, Sorondo e Danilo Silva; Nei (Taison), Sandro, Guiñazu, Giuliano (Andrezinho) e Kleber; Edu (Walter) e Alecsandro.
Inter da estreia em 2011: Lauro, Nei, Índio, Sorondo e Kleber; Bolatti, Guiñazu, Tinga e D’Alessandro; Zé Roberto e Leandro Damião.

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